Laudo de Migração

Laudo de Migração

Segurança e confiabilidade em embalagens para alimentos  

No competitivo mercado de suplementos e alimentos, a qualidade e a segurança são a base da credibilidade de uma marca. E você sabia que o primeiro passo para garantir isso pode estar na embalagem? É aí que entra o Laudo de Migração, um documento essencial que atesta a segurança de materiais que entram em contato direto com o produto. 

Mas, afinal, o que é esse laudo? Por que a ANVISA o exige? Como ele protege a sua marca e o consumidor? Neste guia completo, vamos desvendar todos os segredos do Laudo de Migração e mostrar como ele é um diferencial de segurança indispensável. 

Quando falamos em embalagens plásticas destinadas ao contato com alimentos, não podemos deixar de lado a questão da segurança. Cada detalhe importa: desde a formulação da matéria-prima até a garantia de que nenhum componente químico prejudicial será transferido para o alimento.  

Para assegurar conformidade regulatória e qualidade no fornecimento, contamos com o Laudo de Migração, documento estabelecido pela ANVISA por meio da RDC nº 51/2010, que valida a segurança das embalagens plásticas em contato com alimentos. Na Embalabor, esse certificado é parte essencial do nosso compromisso em garantir soluções confiáveis para a indústria, fortalecendo a segurança dos processos produtivos e a integridade dos produtos que chegam ao mercado.

O que é o Laudo de Migração?  

O Laudo de Migração é um teste realizado por laboratórios que verifica se as embalagens plásticas liberam substâncias para os alimentos em quantidades superiores às permitidas pela legislação.  

Esse documento assegura que as embalagens estão em conformidade com os limites estabelecidos e, portanto, podem ser utilizadas com segurança em contato direto com produtos alimentícios.  

De forma prática, o laudo garante que o scoop dosador utilizado no segmento alimentício atenda às normas de segurança, assegurando a conformidade regulatória e a ausência de riscos de contaminação ao longo da cadeia produtiva. 

Como funciona o laudo de migração?  

Os testes são realizados em laboratórios especializados, seguindo normas internacionais e da ANVISA. Eles simulam as condições reais de uso do material, como contato com diferentes tipos de produtos (aquosos, ácidos ou gordurosos) e exposição a variações de temperatura e tempo. Essa simulação garante que a embalagem, ou o scoop, seja seguro em todas as condições de armazenamento e uso. 

O processo é técnico e segue etapas bem definidas para assegurar a credibilidade dos resultados:  

1. Conhecimento da embalagem

O fabricante fornece ao laboratório a composição química completa do material ou embalagem que será analisado.  

2. Identificação dos simulantes

São escolhidos líquidos chamados “simulantes alimentares”, que reproduzem as propriedades dos alimentos (como gorduroso, alcoólico, aquoso etc.) e imitam as condições reais de contato da embalagem com o alimento. 

 

3. Ensaio de migração

A amostra da embalagem é colocada em contato com o simulante por um período determinado, em condições de temperatura e tempo que simulam o uso real.  

4. Análise da migração  

O laboratório mede a quantidade de substâncias que migraram da embalagem para o simulante 

5. Emissão do laudo

Se os níveis encontrados estiverem dentro dos limites estabelecidos pela legislação, o laudo é emitido, confirmando a conformidade e a segurança da embalagem.  

A migração é o processo pelo qual componentes de um material podem se mover para o produto com o qual estão em contato. Para atestar a segurança de um material como o scoop, por exemplo, os testes de migração são rigorosos e divididos em duas categorias principais. 

A migração total mede a quantidade total de substâncias que migram do material para um simulante (um líquido que imita as características do alimento, como água, óleo ou álcool).  

Já a migração específica foca na análise de um componente químico particular, verificando se a quantidade transferida está abaixo do limite de segurança estabelecido pela legislação. 

Por que o laudo de migração é importante?  

A exigência desse documento vai muito além da burocracia: trata-se de uma proteção à saúde, ao mercado e à imagem das empresas. Entre os principais pontos, destacam-se:  

  • Segurança alimentar: garante que as embalagens não liberem substâncias tóxicas ou prejudiciais ao consumidor.  
  • Conformidade legal: assegura o atendimento às regulamentações da ANVISA e outras normas internacionais.  
  • Qualidade do produto final: protege o alimento ou suplemento durante todo o seu ciclo de vida, mantendo a confiança do consumidor.  
  • Evita sanções: a ausência do laudo ou a não conformidade pode gerar penalidades legais, recalls de produtos e prejuízos à reputação da marca.

Laudo de Migração no Brasil: O Que Diz a ANVISA? 

No Brasil, a ANVISA (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) é a responsável por regulamentar a segurança de materiais em contato com alimentos. A principal norma que rege a segurança de embalagens plásticas é a RDC 88/16, que estabelece os critérios para a avaliação de risco de migração. É fundamental que os fabricantes de acessórios como scoops e embalagens sigam à risca essas regulamentações para garantir a segurança dos produtos finais. 

O Laudo de Migração na Prática: quem precisa e quais os riscos de não ter? 

Se você fabrica ou distribui produtos como suplementos alimentares (whey protein, creatina, colágeno), cosméticos ou medicamentos, o Laudo de Migração é um requisito essencial. A ANVISA exige que os materiais que acompanham esses produtos, como os scoops dosadores, sejam certificados para garantir que não haverá transferência de substâncias nocivas. 

A falta do laudo não é apenas uma infração regulatória; ela coloca a saúde do consumidor em risco e compromete a sua marca. Os perigos incluem: 

  • Para o consumidor: exposição a substâncias químicas, com potenciais riscos à saúde. 
  • Para a marca: multas pesadas, apreensão de lotes de produtos, recalls onerosos e danos irreparáveis à reputação e à confiança do cliente. 

O compromisso da Embalabor com a segurança.

Na Embalabor, entendemos que o Laudo de Migração é um pilar essencial para empresas do setor alimentício. Por isso, trabalhamos com materiais testados e certificados, garantindo que nossas soluções atendam às normas e tragam tranquilidade aos nossos clientes B2B.  

Nosso compromisso é entregar embalagens que unem inovação, qualidade e segurança, fortalecendo a confiança entre marcas e consumidores.  

O Laudo de Migração não é apenas um documento técnico — é a garantia de que a cadeia produtiva de alimentos funciona com responsabilidade, protegendo a saúde do consumidor e a credibilidade das empresas.  

Ao escolher a Embalabor, sua empresa conta com um parceiro que valoriza a segurança em cada detalhe e oferece soluções em embalagens plásticas alinhadas às exigências legais e às melhores práticas do mercado.  

Entre em contato com nossa equipe para conhecer nossa linha de produtos e solicitar um orçamento.  

 Conheça nosso portfólio de soluções.

É um documento técnico que certifica que os componentes de uma embalagem ou material (como um scoop, por exemplo) não contaminam o produto que eles contêm. 

Sim, qualquer embalagem que entre em contato direto com alimentos, bebidas ou suplementos precisa do laudo, conforme exigência da ANVISA e regulamentações internacionais.

A qualquer empresa que fabrique ou utilize embalagens e materiais em contato direto com alimentos, cosméticos ou medicamentos. Isso inclui acessórios como scoops dosadores.

Sim. No Brasil, a ANVISA exige essa certificação para a comercialização de produtos que entram em contato com alimentos. 

Risco de contaminação do alimento por substâncias químicas, descumprimento da legislação sanitária, possibilidade de multas, interdições e recolhimento de produtos e danos à reputação da empresa e perda de confiança do consumidor.

Não. Ele é apenas um dos testes necessários para garantir a segurança da embalagem. Outras análises, como resistência mecânica, barreira ao oxigênio e testes microbiológicos, também podem ser exigidas dependendo da aplicação.